Destinada
à difusão pelos vários meios de comunicação social, esta narrativa deve
ser apelativa e eficaz. Cabe ao seu redactor o enquadramento dos factos
e a percepção rigorosa daquilo que é essencial, sem nunca esquecer
certas regras de codificação, como o uso de vocabulário claro, simples
e objectivo.
Na
notícia predomina o modo indicativo, porque este modo exprime
acontecimentos ou estados reais. Os modos conjuntivo e condicional não
são tão utilizados, já que encaram o facto expresso pelo verbo como
algo incerto ou eventual, inspirando dúvida no leitor.
A
reportagem é uma narrativa longa que resulta de um processo de
investigação e documentação intenso (por vezes tem por base uma
notícia).
O
repórter desenvolve de forma detalhada um determinado tema, deixando,
normalmente, transparecer a sua interpretação pessoal dos factos.
A reportagem é frequentemente acompanhada de fotografias e testemunhos que reforçam o seu carácter documental.
É
redigida num estilo cuidado, mas acessível. A transmissão de informação
deve ser feita de uma forma detalhada e objectiva daí que exija do
repórter poder de selecção e organização dos dados recolhidos e uma
perspicaz interpretação dos factos.
A reportagem pode ser divulgada na imprensa na televisão ou na rádio.
É
um género jornalístico tendencialmente longo e, por isso, necessita de
recorrer a determinados mecanismos, que o tornem apelativo.